quarta-feira, 26 de abril de 1995

Sede


Na minha sede de viver.
Na minha sede de ser feliz.
Na minha sede de amar.
Engasguei-me!
Por não saber me controlar.
Agora, além da sede.
Sabes o que me resta?
A dor dos dificeis goles tragados.
O amargor.
Que hoje está travado na minha boca.
Na minha sede de melhorar.
na minha sede de renascer.
Na minha sede de matar essa sede.
Aconteceu você.
Que hoje é meu sorriso.
As vezes também a dor.
Muitas vezes é analgésico.
Porém nunca indiferença.


Escrita em 26/04/1995